Sindmetal/MA fecha ACT com empresa Elevadores Excel

O Sindmetal/MA fechou mais um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que garante melhores condições de trabalho e remuneração para os metalúrgicos da empresa Elevadores Excel. Resultado de árduas negociações, o ACT traz significativos benefícios aos trabalhadores, consolidando a atuação firme do sindicato na defesa dos direitos dos trabalhadores.

Entre os principais pontos do acordo coletivo está o reajuste salarial de 7%, proporcionando uma valorização real dos salários dos metalúrgicos, reajuste no valor do ticket alimentação resultando em valores mais vantajosos para os trabalhadores. Os sócios do Sindmetal terão o benefício no valor de R$ 500,00, enquanto os não sócios receberão R$ 350,00.

Outra conquista expressiva foi a definição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no montante de R$ 600,00 a cada semestre. Essa medida visa reconhecer o esforço dos trabalhadores na contribuição para o sucesso da empresa, promovendo uma relação mais justa e equitativa entre empregador e empregado.

Em relação às horas extras, os trabalhadores que labutam no sábado, terão percentual de remuneração extra de 65% nas horas trabalhadas nesse dia.

O Sindmetal reitera seu compromisso na defesa dos interesses dos trabalhadores metalúrgicos e na busca por melhores condições de trabalho, salários dignos e garantia de direitos.

“Este acordo, fruto de um diálogo construtivo e persistente, reflete o comprometimento do Sindmetal na busca pela valorização e condições de trabalho mais justa. A diretoria do Sindmetal agradece a participação e a confiança dos trabalhadores e reafirma seu compromisso diário na luta por melhores condições de vida e trabalho para a categoria metalúrgica”, afirmou Gérson Silva, presidente do Sindmetal/MA.

CTB repercute luta do Sindmetal/MA contra “Turno da Morte” na Alumar

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) repercutiu a luta do Sindmetal-MA contra o “Turno da Morte” instalado na Alumar.

Caso o  consórcio mantenha regime desumano de trabalho e não mude a jornada de trabalho, o Sindmetal estuda iniciar advertência e greve, diz a Central.

De acordo com o presidente do Sindmetal-MA, Gerson dos Santos, o grupo composto pelas empresas Alcoa, South 32 e Alcan atualmente tem praticado uma carga de sete dias por semana, com mais de oito horas diárias e apenas um dia de intervalo aos empregados que atuam no sistema de turno.

A proposta da entidade de classe foi entregue há mais de 60 dias, com a solicitação de mudança de turno fixo para revezamento, com um regime de 6×4, mas os empregadores alegam que a medida traria impacto financeiro.

“Estamos em uma mesa de diálogo social com a empresa. Uma vez por mês nos reunimos para tratar de vários assuntos que estão em desordem. No caso do turno, já tivemos duas rodadas. Na primeira apresentamos a alternativa de mudança de jornada de turno; Na segunda a Alcoa respondeu que está fazendo os impactos financeiros e realizará uma pesquisa de fadiga com os trabalhadores de turno e que, na reunião do dia 15 de fevereiro dará a resposta em definitivo. Entretanto, sabemos que não será fácil. Desde já estamos nos preparando para possíveis paradas de advertências e talvez uma greve, mobilizando a categoria e sindicatos aliados”, afirmou Gerson.

Conforme a Alumar, uma empresa de consultoria foi contratada para realizar um estudo de implantação da tabela.

Com informações da CTB

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Alumar/Alcoa insiste com jornada de trabalho desumana e piora a vida dos trabalhadores

A Alumar/Alcoa insiste em manter o “turno da morte”, 6×2, fixo, que a cada dia prejudica mais os trabalhadores metalúrgicos.

A gerência da Alumar/Alcoa está impondo aos trabalhadores de turno 7 (sete) dias por semana com mais de 8 (oito) horas diárias e apenas 01 (um) dia de intervalo entre jornadas – ABSURDO!

Com a jornada excessiva, além dos problemas de saúde e psicológicos, o trabalhador fica em média, até 45 dias, para ter uma folga no sábado e domingo, o que prejudica o convívio familiar e social.

Em reunião realizada na quinta-feira, 26, após mais de 60 dias da entrega da proposta pelo Sindmetal solicitando a mudança de turno fixo para revezamento com a tabela 2 x 2 x 1 – 2 x 3, a empresa deu uma resposta evasiva, admitindo ser um problema implantar a tabela 6×4, pois poderia gerar impacto financeiro e teria que aumentar mais uma turma. Segundo a gerência da Alumar/Alcoa foi contratada uma empresa de consultoria para realizar um estudo de fadiga nesse turno fixo de 6×2.

Parece que a gerência da empresa não conhece a realidade do chão de fábrica. Basta analisar os registros de socorro da ambulância nos locais de trabalho, o atendimento no ambulatório da empresa, até mesmo no Hospital São Domingos. As ocorrências são devido às péssimas condições de trabalho e a poluição na produção.

A situação é tão preocupante que a empresa nem contratou técnicos para fazer as medições e avaliações do meio ambiente e higiene ocupacional.

Precisamos lutar por melhorias nas condições de trabalho! Está na hora de mudar para melhor. Jornada de trabalho com turno de 6×4 que garante saúde e produção com qualidade de vida.

SindmetalMa convoca trabalhadores do setor de reparação de veículos e acessórios para Assembleia Geral

O SINDMETAL convoca todos os trabalhadores(as) das empresas do setor de Reparação de Veículos e Acessórios, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária que vai discutir, alterar e aprovar a PAUTA REIVINDICATÓRIA da Campanha Salarial/2023; Eleição da Comissão de Negociação Salarial 2023;
Autorização para celebração de Acordos Coletivos e/ou Convenção Coletiva de Trabalho 2023 ou ajuizamento de DISSIDÍO COLETIVO, caso sejam frustradas as negociações; Aprovação da autorização dos trabalhadores para os descontos da Contribuição Negocial (1%) sobre o salário base de todos os trabalhadores(as) da Categoria; Aprovação da autorização dos trabalhadores para descontos da Contribuição Extraordinária.

A Assembleia Geral Extraordinária vai acontecer no dia 18 de novembro de 2022 (sexta-feira), na Sede Administrativa do SINDMETAL que fica na Rua Senador João Pedro, 165, Canto da Fabril, a partir das 18h.

Trabalhador(a) a sua participação é fundamental!

Nota Centrais Sindicais: Repudiamos a nova proposta indecente do governo

Na contramão de países engajados no crescimento, como EUA, Alemanha e China, o governo brasileiro insiste em tirar direitos da classe trabalhadora deixando o povo cada vez mais pobre e com menos recursos.

O novo relatório do Grupo de Altos Estudos do Trabalho – GAET, complementando o desmonte da CLT iniciado em 2017, propõe a modificação de “ao menos 330 alterações em dispositivos legais, a inclusão de 110 regras —entre artigos, parágrafos, incisos e alíneas—, a alteração de 180 e a revogação de 40 delas”, conforme noticiou o jornal Folha de SP. Entre as medidas estão a desregulamentação do trabalho aos domingos, deixando a gerencia do serviço à bel prazer do patrão, a descarada proibição do reconhecimento de vínculo empregatício entre prestadores de serviço e aplicativos e a legalização do locaute, institucionalizando o lobby empresarial, penalizando de forma nefasta os trabalhadores e a sociedade.

A alegação é a mesma de sempre: “promover ampla liberdade” e, segundo eles, “fortalecer a negociação”. Ampla liberdade aqui cabe dizer o livre exercício da “lei do mais forte” em sua expressão mais selvagem. Fortalecem os que já são fortes, os patrões, ao invés de equilibrar as forças nas negociações.

Trabalharam mais de dois anos sem assegurar o diálogo social e a participação dos trabalhadores por meio de seus sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais. Agora, propõem mudanças imensas na legislação trabalhista, de novo em prejuízo da classe trabalhadora. Ao invés de modernizar estão restabelecendo a mentalidade da República Velha, a perversa lógica escravista, e o predomínio da força ao invés do entendimento nas relações de trabalho.

Uma mentalidade contrária aos ajustes sociais que visam minimizar as desigualdades. O mundo, após pagar um alto preço pela fase de extravagâncias neoliberais, caminha para retomar uma maior regulação do trabalho. Isso porque, ao contrário dos que defendem o indefensável: a desregulamentação e o salve-se quem puder, as leis e os direitos trabalhistas garantem maior segurança tanto ao empregado quanto ao empregador.

No fim de novembro foi noticiado que “Greves e pedidos de demissão em massa: o movimento que pode resultar em ‘CLT’ nos EUA”. Em maio de 2021, motoristas de Uber foram reconhecidos pela Suprema Corte do Reino Unido como trabalhadores legalizados. Na Alemanha, o novo primeiro ministro, Olaf Scholz,  tomou a decisão de aumentar o salário mínimo para aumentar o consumo e diminuir o desemprego. No Brasil o TRT-4 reconheceu, em setembro, o vínculo entre motorista e a empresa Uber. São exemplos que mostram que há uma tendência à regulamentação e que a precarização causa problemas sociais.

Mas a intenção do governo, ao que parece, é aumentar o exército industrial de reserva, que é aumentar o desemprego, que no Brasil sempre foi grande, para daí normatizar a exploração e a precarização. É criar dificuldade para vender facilidade. Neste caso, criar miséria absoluta para vender pobreza. A nova proposta de desmonte da CLT visa dar amplos poderes ao capital e minar ainda mais instituições como as entidades sindicais e a Justiça do Trabalho, que funcionam como freios e contrapesos para que o sistema econômico seja mais justo.

Reiteramos que o desenvolvimento e a geração de empregos e renda vêm de investimentos no setor produtivo e do consumo garantido por segurança, direitos, salários valorizados e programas sociais. Não aceitaremos imposições arbitrárias.

Estamos vigilantes. A luta é de toda a Classe Trabalhadora!

São Paulo, 6 de dezembro de 2021

Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Moacyr Auersvald – vice-presidente da CST (Central Sindical de Trabalhadores)

Antônio Neto, Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

SINDMETAL derrota Alumar/Alcoa na Justiça do Trabalho

Processo de Periculosidade já durava 32 anos na justiça

Uma grande vitória para a categoria metalúrgica do Maranhão. Após 32 anos de uma intensa batalha judicial, o SINDMETAL derrotou a Alumar/Alcoa no processo n° 1.656/1989 que trata sobre o adicional de periculosidade dos eletricistas.

A Justiça do Trabalho sentenciou a Alumar a pagar o adicional de periculosidade aos 54 eletricistas substituídos no primeiro processo de periculosidade impetrado na Justiça em 1989. Ao longo de todo esse tempo, a Alumar/Alcoa usou de sucessivos e abusivos recursos na tentativa de não pagar o direito dos trabalhadores.

Na sentença, a justiça concedeu o prazo de 48hs, para a empresa efetuar o depósito sob pena de penhora.

JUSTIÇA TARDA, MAS NÃO FALHA!

Com a sentença, a Justiça reconhece o alto risco de acidente que envolve a atividade e o perigo de morte dos eletricistas/instrumentistas, até encarregados da manutenção elétrica e técnica especializada da Alumar. Para o diretor de comunicação do SINDMETAL, José Maria Araújo, essa é uma vitória gigantesca dos trabalhadores metalúrgicos e do SINDMETAL.

“Sempre acreditamos que sairíamos vitoriosos desse embate jurídico. Apesar de todo esse tempo, hoje a justiça faz justiça e todos esses trabalhadores terão os seus direitos reconhecidos”, pontuou José Maria.

Segundo o presidente do SINDMETAL, Gerson Silva, essa é uma causa histórica dos metalúrgicos maranhenses e apesar de todos os entraves que o sindicato enfrentou, a persistência e responsabilidade do SINDMETAL garantiu aos trabalhadores a vitória merecida.

“Sem dúvidas, essa é uma das mais antigas e importantes batalhas jurídicas vencidas pelo SINDMETAL. Nos mantivemos firmes e atentos a todos os movimentos da Alumar/Alcoa que sempre teve a má intenção de negar esse direito dos trabalhadores. A Alumar/Alcoa sendo contraditória por já ter pago o mesmo adicional em Processos coletivos e individuais. Depois desses 32 anos de luta, com persistência e paciência podemos comemorar essa nossa grande vitória”, disse Gerson.

Para mais informações sobre o referido processo, os trabalhadores deverão manter contato com a diretoria do SINDMETAL na sede administrativa do Sindicato.

Vitória da Classe Trabalhadora: MP 1.045 é derrotada no Senado

VITÓRIA DA CLASSE TRABALHADORA

A Medida Provisória 1.045 que instituia uma mini Reforma Trabalhista e flexionava as leis do trabalho foi derrotada no Senado na noite desta quarta-feira, 01 de setembro.

A MP 1.045 criava a tal carteira verde amarela, permitindo que o trabalho fosse desenvolvido sem direito a 13ºsalario, horas extras, férias e tantos outros direitos conquistados a duras penas, legalizando a precarização do trabalho.

Foram 47 votos contrários, 27 favoráveis e uma abstenção, impondo uma importante derrota ao governo Bolsonaro.

“Tivemos uma importante vitória que é fruto da mobilização e da unidade dos trabalhadores, seus sindicatos e centrais sindicais. Continuaremos na luta contra as tentativas de retirada de direitos dos trabalhadores que se tornou uma constante nesse governo genocida de Jair Bolsonaro”, disse o presidente do Sindmetal, Gérson Silva.

A luta continua contra a Reforma Administrativa, PEC 32!

Título grande dVitória do Sindmetal: Trabalhadores Metalúrgicos comemoram reajuste salarial e assinatura da CCTe notícias versão 09

Percentual de 6,06% será retroativo a 1º de março, data base da categoria

Diante do atual cenário econômico desfavorável para os trabalhadores brasileiros, o Sindmetal conquistou o aumento do piso salarial dos trabalhadores metalúrgicos em 6,06% e a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2021.

De acordo com as negociações as empresas que possuem de 01 a 300 funcionários reajustarão os salários dos trabalhadores de uma única vez, até o dia 05 de julho, retroativo a primeiro de março. Já as empresas que possuem mais de 300 funcionários o reajuste será de 6,06% até o teto de R$ 11.546,00 e acima desse valor, um reajuste fixo de R$ 718,00, também retroativo a primeiro de março, com pagamento de uma única vez na folha de julho.

O Sindmetal também conquistou reajuste de 3,92% para os trabalhadores que não haviam recebido reajuste salarial do ano de 2020 e a garantia de cesta básica para os trabalhadores das empresas com até 300 funcionários, além da manutenção das cláusulas econômicas e sociais.

Para o presidente do Sindmetal, Gerson Silva, essa foi uma grande conquista dos trabalhadores metalúrgicos.

“As conquistas da Campanha Salarial de 2021 são fruto da luta intensa do sindicato que enfrentou as investidas do patronato que mais um ano queria congelar salários e retirar os nossos direitos. O Sindmetal não cedeu e com perspicácia conquistou a merecida valorização dos trabalhadores metalúrgicos”, comemorou Gerson.

A luta pelo reajuste

2021 foi mais um ano que os dirigentes sindicais do Sindmetal percorreram um longo caminho em busca do reajuste salarial para a categoria metalúrgica. Foram várias reuniões onde o Sindicato Patronal e a Alumar/ Alcoa insistiam em apresentar proposta de reajuste zero para trabalhadores, mesmo tendo a empresa batido recorde de produção de alumina.

“Mesmo com a superação dos trabalhadores e a produção recorde de alumina, a Alumar/Alcoa junto com o sindicato patronal não queriam reconhecer o esforço do trabalhador metalúrgico. Foi necessário convocar a categoria, aprovar o Estado de Greve, reunir e fortificar os trabalhadores para mostrar a nossa força para o patrão, para assim conquistar esse reajuste.

A unidade da nossa categoria e a participação nas mobilizações foram de fundamental importância para o nosso sucesso”, relatou José Maria, diretor de comunicação do Sindmetal.