Alumar/Alcoa insiste com jornada de trabalho desumana e piora a vida dos trabalhadores

A Alumar/Alcoa insiste em manter o “turno da morte”, 6×2, fixo, que a cada dia prejudica mais os trabalhadores metalúrgicos.

A gerência da Alumar/Alcoa está impondo aos trabalhadores de turno 7 (sete) dias por semana com mais de 8 (oito) horas diárias e apenas 01 (um) dia de intervalo entre jornadas – ABSURDO!

Com a jornada excessiva, além dos problemas de saúde e psicológicos, o trabalhador fica em média, até 45 dias, para ter uma folga no sábado e domingo, o que prejudica o convívio familiar e social.

Em reunião realizada na quinta-feira, 26, após mais de 60 dias da entrega da proposta pelo Sindmetal solicitando a mudança de turno fixo para revezamento com a tabela 2 x 2 x 1 – 2 x 3, a empresa deu uma resposta evasiva, admitindo ser um problema implantar a tabela 6×4, pois poderia gerar impacto financeiro e teria que aumentar mais uma turma. Segundo a gerência da Alumar/Alcoa foi contratada uma empresa de consultoria para realizar um estudo de fadiga nesse turno fixo de 6×2.

Parece que a gerência da empresa não conhece a realidade do chão de fábrica. Basta analisar os registros de socorro da ambulância nos locais de trabalho, o atendimento no ambulatório da empresa, até mesmo no Hospital São Domingos. As ocorrências são devido às péssimas condições de trabalho e a poluição na produção.

A situação é tão preocupante que a empresa nem contratou técnicos para fazer as medições e avaliações do meio ambiente e higiene ocupacional.

Precisamos lutar por melhorias nas condições de trabalho! Está na hora de mudar para melhor. Jornada de trabalho com turno de 6×4 que garante saúde e produção com qualidade de vida.