A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) repercutiu a luta do Sindmetal-MA contra o “Turno da Morte” instalado na Alumar.
Caso o consórcio mantenha regime desumano de trabalho e não mude a jornada de trabalho, o Sindmetal estuda iniciar advertência e greve, diz a Central.
De acordo com o presidente do Sindmetal-MA, Gerson dos Santos, o grupo composto pelas empresas Alcoa, South 32 e Alcan atualmente tem praticado uma carga de sete dias por semana, com mais de oito horas diárias e apenas um dia de intervalo aos empregados que atuam no sistema de turno.
A proposta da entidade de classe foi entregue há mais de 60 dias, com a solicitação de mudança de turno fixo para revezamento, com um regime de 6×4, mas os empregadores alegam que a medida traria impacto financeiro.
“Estamos em uma mesa de diálogo social com a empresa. Uma vez por mês nos reunimos para tratar de vários assuntos que estão em desordem. No caso do turno, já tivemos duas rodadas. Na primeira apresentamos a alternativa de mudança de jornada de turno; Na segunda a Alcoa respondeu que está fazendo os impactos financeiros e realizará uma pesquisa de fadiga com os trabalhadores de turno e que, na reunião do dia 15 de fevereiro dará a resposta em definitivo. Entretanto, sabemos que não será fácil. Desde já estamos nos preparando para possíveis paradas de advertências e talvez uma greve, mobilizando a categoria e sindicatos aliados”, afirmou Gerson.
Conforme a Alumar, uma empresa de consultoria foi contratada para realizar um estudo de implantação da tabela.
Com informações da CTB
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