O discurso de Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU foi mais uma vez marcado por mentiras e contradições.

Assim como no ano passado, Bolsonaro passou doze minutos falando de um Brasil que só existe na cabeça dele e da sua parcela de gados, para quem o discurso foi feito.

Tresloucado e na contramão do mundo ele segue com a sua posição negacionista e ainda defende o tal “tratamento precoce” contra a Covid-19 e medicamentos comprovadamente ineficazes contra o vírus, inclusive provocando a morte de diversos pacientes que se utilizaram deles. Ainda disse que o governo distribui 800 dólares para brasileiros que perderam a fonte de renda durante a pandemia, pode isso?

Com a mais alta taxa de rejeição da história e com uma política econômica pífia, com PIB abaixo de 1% e perspectiva de crescimento abaixo do esperado para o ano que vem, inflação nas alturas, preços dos alimentos e combustíveis disparados, desemprego, fome, falta de moradia, Bolsonaro monta um cenário ilusório.

Com todos os escândalos de corrupção que envolve o governo e a sua família (rachadinha, dinheiro na cueca do vice-líder do governo, corrupção na compra da vacina Covaxin, prevaricação) ele tem a cara de pau de dizer que o Brasil está há 2,5 anos sem corrupção.

Mentiu deliberadamente em relação ao desmatamento da Amazônia, ao combate ao racismo e a demarcação das terras indígenas.

Mas de um governo que se elegeu através da disseminação do ódio, de Fake News e armações não se poderia esperar outra coisa. Como o próprio Bolsonaro fez questão de enfatizar o versículo bíblico João 8:32, os brasileiros sensatos e fora do cercadinho estão conhecendo a verdade e o Brasil vai se libertar, logo, logo.